O segundo livro de Elísio Miambo, intitulado “Brumas Desfeitas, Clausuras Desnudadas”, apresenta uma coleção de dramas poéticos que se inspiram nas suas leituras e nas experiências quotidianas dos moçambicanos.
A obra recentemente publicada, divulgada pela Editorial Fundza em Maputo, está segmentada em três capítulos distintos: “Catarse”, “Kiini” e “Epístolas”. Esses capítulos servem para transmitir as emoções e pensamentos do autor em relação a diversos objetos.
Deusa D’África, escritora e activista cultural, escreveu sobre o autor desta publicação, afirmando que este foi influenciado directa ou indirectamente por figuras notáveis como Noémia de Sousa, José Saramago, Fernando Pessoa, Antero de Quental e Milan Kundera . O autor presta ainda homenagem a colegas membros da Associação Cultural Xitende, com sede em Gaza, incluindo Andes Chivangue, Dom Midó das Dores, Deusa d’Africa, Almeida Cumbane e Sérgio Raimundo. É evidente que o autor segue a mesma tradição literária de Fernando Pessoa, que escreveu no seu poema ‘Fingidor’. Isso exemplifica que o poeta não apenas sonha acordado na solidão de sua mesa à noite; eles são o culminar de suas experiências e influências. Como explica Deusa, “o poeta é um conjunto dele”.
