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Área 1: Governo Quer Regresso da TotalEnergies “o Mais Depressa Possível”

Governo moçambicano defendeu esta quarta-feira, 16 de Agosto, a retoma do projecto de produção de gás natural do consórcio liderado pela multinacional francesa TotalEnergies “o mais depressa possível”, assinalando que “as condições de segurança estão criadas”.

Em declarações aos jornalistas durante o enceramento do 8.º Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, que decorreu por três dias (14, 15 e 16 de Agosto) na cidade de Lichinga, província do Niassa, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, assegurou que “há sinais muito claros em como as condições de segurança estão criadas”.

“Neste momento, o Governo e a TotalEnergies estão a trabalhar para que o desenvolvimento do projecto de gás natural na Area 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, seja reactivado o mais depressa possível”, acrescentou o governante.

O consórcio liderado pela petrolífera francesa activou a cláusula “força maior”, suspendendo os trabalhos de construção da fábrica que vai produzir gás natural liquefeito, após um ataque por insurgentes armados ao distrito de Palma, perto do perímetro do empreendimento, em 24 de Março de 2021.

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Para o efeito, Carlos Zacarias disse não poder “avançar com uma data específica” para o regresso do consórcio da TotalEnergies às obras para a implantação da fábrica, mas enfatizou que a retoma será “o mais breve possível”.

“Naturalmente, não vamos falar numa data específica, uma vez que há mais variáveis e há mais componentes que têm de ser asseguradas”, sublinhou.

O ministro declarou que decorrem contactos com a TotalEnergies para que as pequenas e médias empresas moçambicanas tirem o máximo proveito das oportunidades de negócios que vão ser geradas, quando o consórcio voltar a Palma.

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Relativamente ao projecto de produção de gás natural liquefeito que já está a ser implementado nas água do Rovuma por um consórcio liderado pela multinacional italiana Eni, o ministro dos Recursos Minerais e Energia manifestou satisfação com o ritmo da actividade do empreendimento, salientando o facto de o mesmo já estar a exportar este recurso.

Moçambique tem três projectos de desenvolvimento aprovados para exploração das reservas de gás natural da bacia do Rovuma, classificadas entre as maiores do mundo, sendo que estão localizadas ao largo da costa da província de Cabo Delgado.

Dois desses projectos têm maior dimensão e prevêem canalizar o gás do fundo do mar para terra, arrefecendo-o numa fábrica para depois o exportar por via marítima em estado líquido.

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Um é liderado pela TotalEnergies (consórcio da Area 1) e as obras avançaram até à suspensão por tempo indeterminado, após o ataque armado a Palma, em Março de 2021, altura em que a energética francesa declarou que só retomaria os trabalhos quando a zona fosse segura. O outro é o investimento ainda sem anúncio à vista liderado pela ExxonMobil e Eni (consórcio da Área 4).

Um terceiro projecto concluído e de menor dimensão pertence também ao consórcio da Área 4 e consiste numa plataforma flutuante de captação e processamento de gás para exportação, directamente no mar, que arrancou em Novembro de 2022.

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