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Aumenta a preocupação sobre falta de fiscalização em talhos e matadouros Halal em Moçambique

A comunidade muçulmana de Moçambique expressou crescente preocupação com a proliferação de talhos e matadouros que não estão a cumprir os requisitos necessários para o abate e venda de carne de acordo com as regras islâmicas. A Comissão Halal Moçambique, responsável pela certificação de produtos para esta comunidade, está a pedir o reforço da fiscalização por parte das autoridades para abordar essas preocupações.

Segundo reporta o Jornal Noticias, Faiyaz Mayet, coordenador da Comissão Halal Moçambique, destacou que essa situação tem restringido o consumo de carne por parte da comunidade muçulmana no país. Ele também expressou preocupação com estabelecimentos comerciais que fazem uso abusivo do selo halal sem a devida certificação, o que é considerado uma fraude contra os consumidores.

Mayet explicou: “Preocupa-nos que as pessoas, de forma muito livre e sem a devida consideração, usem o selo halal. Isso não apenas compromete a reputação da comissão, mas também o próprio termo. Como exemplo, na vila de Marracuene, temos 30 talhos em um espaço de três quilômetros ou menos, e apenas três deles estão certificados.”

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Além da província de Maputo, Mayet apontou Nampula e a cidade de Chimoio, na província de Manica, como áreas com menor conformidade em relação às regras halal. Ele observou que, apesar de haver um número considerável de muçulmanos nessas regiões, ainda existe abate clandestino e venda desorganizada de carne, o que, na opinião da Comissão Halal, precisa ser regulamentado.

A certificação halal é importante para os muçulmanos, pois garante que os alimentos e produtos atendam aos requisitos religiosos islâmicos. O aumento da fiscalização e a regulamentação adequada são considerados essenciais para garantir que os consumidores possam ter confiança na procedência e na qualidade dos produtos halal que compram, enquanto asseguram que os comerciantes cumpram as normas estabelecidas.

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