Até setembro, o Brasil alcançou um superávit comercial de 71,309 mil milhões de dólares (equivalente a 68 mil milhões de euros), um aumento notável de 51,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, estabelecendo um recorde para os primeiros nove meses do ano.
Esse saldo positivo resultou de um aumento de 0,4% nas exportações, totalizando 253,009 mil milhões de dólares (ou 241,43 mil milhões de euros), e de uma diminuição de 11,3% nas importações, totalizando 181,7 mil milhões de dólares (ou 173,39 mil milhões de euros), conforme revelado em dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil.
O excelente desempenho levou o Governo brasileiro a revisar sua projeção para o superávit comercial do país para o ano corrente, aumentando-a de 84,7 mil milhões de dólares para 93 mil milhões de dólares, o que seria um recorde anual.
Segundo as autoridades, o desempenho nos primeiros nove meses do ano foi impulsionado principalmente pelo crescimento das exportações de alimentos, que aumentaram em 8,3%.
A China solidificou sua posição como principal parceiro comercial do Brasil no período de janeiro a setembro, com compras de produtos brasileiros no valor de 78,2 mil milhões de dólares, registrando um aumento de 11,2%. Em seguida, figuram a União Europeia (com uma queda de 11,2%), os Estados Unidos (com uma queda de 3,9%) e a Argentina (com um aumento de 15,4%).