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CTA acusa a Vulcan de rescindir contratos com empresas nacionais à favor das indianas

Eduardo Sengo, Diretor Executivo da Confederação das Associações Económicas – CTA, revelou, na quinta-feira, que a mineradora Vulcan está cancelando contratos com fornecedores desde que chegou a Moçambique, em abril do ano passado, depois da saída da brasileira Vale.

“Temos vindo a receber várias reclamações de empresários e, não é só revisão, mas também cancelamento de contratos e sem a justificativa de dívida, para incluir a outras empresas, particularmente, indianas”, disse Eduardo Sengo, citado pela Carta de Moçambique.

Sengo denunciou também o facto da Vulcan, que explora carvão mineral em Moatize, Tete, cancelar os contratos sem indemnizar os vencedores do concurso. “Quando se cancela um contrato, a empresa deve ser indenizada por alguma razão, mas nem isso acontece”.

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Com isso, na óptica de Sengo, é falsa a justificativa desta postura da Vulcan com a elevação dos preços do carvão no mercado internacional, até porque quando a Vale abandonou o mercado moçambicano e a Vulcan substituiu as minas de Moatize, o preço estava alto.

O entendimento da CTA é que a Vulcan está mais preocupada com os lucros, pouco importando o que se faça (i)legalmente para os obter. “Temos recebidos relatos de que quando a Vulcan lança um concurso e uma determinada empresa ganha, depois sofre pressão para baixar o preço antes de assinar o contrato, mesmo depois de se fazer todo o processo de licitação, sob risco de perder o negócio para uma fora.

Além disso, a Vulcan e outras empresas não respeitam as pequenas e médias empresas fornecedoras”, revelou. No entanto, a CTA não avançou os números de empresas afectadas por esse comportamento da Vulcan, apesar de serem de várias áreas. A CTA lamenta a inércia do Governo perante a situação por não criar condições de serem cumpridos os objectivos para as PMEs nos seus negócios.

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“O que notamos é que quando há uma grande operadora que vem para o país operar, se é sul-africana, são contratados fornecedores sul-africanos e quando é indiana, também são empresas privilegiadas indianas. Entretanto, o Governo deve olhar para isto”, disse.

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