A administração da justiça tomou medidas contra 52 indivíduos que foram identificados como curandeiros fraudulentos. Esses indivíduos foram desmantelados e seus casos serão tratados de acordo.
Durante o primeiro semestre do ano, a província do Niassa tomou medidas contra cinquenta e dois indivíduos que alegaram falsamente praticar medicina tradicional. Estes indivíduos foram detidos e entregues às autoridades competentes para enfrentarem acusações criminais pelos seus erros.
Sanudia Chaibo, presidente da Associação dos Curandeiros Tradicionais de Moçambique (AMETRAMO), revelou que falsos curandeiros operavam no Niassa. O grupo era composto por sete indivíduos do Malawi e seis da Tanzânia que foram posteriormente deportados. Estes indivíduos cobravam quantias exorbitantes, prometendo curar doenças crónicas como o VIH/SIDA e a diabetes.
Durante a celebração do Dia da Medicina Tradicional e Alternativa Africana, no distrito de Chimbunila, uma fonte revelou que um dos arguidos foi acusado enquanto os outros foram processados e os respectivos processos remetidos às autoridades judiciais para procedimentos adicionais.
Segundo o JN, alguns dos indivíduos entregues às autoridades estavam envolvidos na prática de feitiçaria, incidindo sobretudo numa técnica conhecida como chitega. Esta prática envolve a paralisação dos membros superiores ou inferiores da vítima por ordem de terceiro, como punição pelas transgressões do acusado, como furto, adultério, peculato, não pagamento de dívidas e crimes semelhantes.