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Empresa saudita vai produzir rações e fertilizantes em Chókwè

A empresa saudita Jampur Moçambique, Lda, que opera no distrito de Chókwè, província de Gaza, vai produzir rações para responder à procura da indústria avícola e da aquicultura, no âmbito de uma série de novos projectos que está a introduzir para melhor aproveitar a -produtos provenientes da transformação de arroz, tomate e castanha de caju.

Jampur assumiu o controlo do Complexo Agro-Industrial de Chókwè (CAIC), que já foi uma gigantesca quinta estatal. Segundo a edição desta segunda-feira do diário de Maputo “Notícias”, o foco da empresa estava na procura de garantias de mercado para o arroz produzido localmente, mas agora os empresários do Grupo Jampur querem alargar o leque de investimentos a outros projectos, que incluem uma linha de produção para rações para peixes e aves, fertilizantes e suplementos para melhorar a robustez do gado.

A expectativa deste grupo empresarial é reduzir a dependência de importações para satisfazer o mercado local de aves e peixes. Além da produção e comercialização de alimentos, Jampur tem outros projetos em andamento, nomeadamente a criação de uma indústria de produção de calçado e uniformes.

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Segundo o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Jampur, Mohammad Shafiq, nesta fase embrionária da sua operação no CAIC, as atenções estão voltadas para o processamento e comercialização. Disse, sem adiantar números específicos, que há investimentos em pipeline para um conjunto de projectos estruturantes na cadeia de valor de produtos destinados ao consumo interno e também à exportação. “Também temos interesse em investir na produção de aves, fertilizantes e uniformes, tudo aqui no distrito de Chókwè”, disse. A revitalização do Complexo Agro-Industrial do Chókwè é fruto do Programa Nacional de Industrialização de Moçambique (PRONAI), lançado em 2021 pelo Presidente Filipe Nyusi, com o objectivo de contribuir para o aumento da produção, estimular o agro-processamento, reduzir a exportação de matérias-primas e gerando emprego e renda para o setor familiar.

Segundo a governadora de Gaza, Margarida Mapandzene Chongo, este é o primeiro grande passo que a província dá no agro-processamento e no agro-negócio à luz do programa nacional de industrialização. Disse que investigadores estrangeiros foram abordados durante a recente visita presidencial a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que incluiu uma delegação do Conselho Executivo Provincial de Gaza, para relançar a carteira de projectos âncora para a área de produção do Vale do Limpopo.

Enfatizou que a chegada dos investidores ao CAIC é uma mais-valia para dinamizar a economia da província e criar mais oportunidades de emprego, especialmente para jovens licenciados em diversas áreas do ensino técnico e profissional, mas também para valorizar o esforço dos produtores que têm reclamado sobre a falta de mercado para seus produtos. “O trabalho já começou. Por serem investidores estrangeiros, há muita burocracia nos trâmites iniciais para que possam exercer plenamente suas atividades, mas estão muito confiantes na colaboração do governo central e nós localmente temos feito a nossa parte para que este projeto uma realidade”, disse ela.

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