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HCB e EDM anunciam 3M$ para o Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) e a Electridade de Moçambique (EDM) vão disponibilizar três milhões de dólares ao projecto da barragem hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa, que será a segunda maior a ser desenvolvida no centro do País.

As duas empresas anunciaram, em comunicado, ter celebrado, na quarta-feira (16), um acordo de contrato mútuo que estabelece os termos e condições da disponibilização de um montante “de pouco mais de três milhões de dólares” ao orçamento do Gabinete do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK).

O acordo foi rubricado pelos presidentes do conselho de administração (PCA) da HCB, Tomás Matola, e da EDM, Marcelino Gildo Alberto, durante o 8.º Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, que decorreu por três dias (14, 15 e 16 de Agosto) na cidade de Lichinga, província do Niassa.

“Este montante corresponde à comparticipação da EDM (…) e deve ser reembolsável até ao fecho financeiro do projecto”, explica o comunicado, destacando que “os custos de desenvolvimento do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa são suportados pela EDM e pela HCB, empresas mandatadas pelo Governo para desenvolver e implementar o empreendimento, e deverão ser contabilizados como adiantamentos ao capital social das sociedades de objecto específico a serem constituídas para o seu desenvolvimento”.

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Mphanda Nkuwa será a segunda maior hidroeléctrica do País, depois da HCB, que tem uma capacidade de 2070 megawatts. Terá uma capacidade instalada de produção de energia até 1500 megawatts e uma linha de alta tensão de 1300 quilómetros de Tete até Maputo.

Com um custo estimado de 4,5 mil milhões de dólares, o projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa inclui o desenvolvimento de uma barragem a fio de água, localizada a 61 quilómetros a jusante de Cahora Bassa, no rio Zambeze.

De referir que o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), através do Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa, anunciou, em Maio, o consórcio liderado pela Electricidade de França (EDF), que inclui a TotalEnergies, a Sumitomo Coorporation e a Kansai, como concorrente preferencial no concurso para a selecção do parceiro estratégico para o desenvolvimento do projecto.

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