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Mais de 30 mil jovens em Maputo beneficiam-se de programas de sensibilização no combate às drogas

Pelo menos 33.113 adolescentes, jovens e adultos beneficiaram de palestras de sensibilização sobre prevenção e combate à droga no primeiro semestre do presente ano na cidade de Maputo, a capital moçambicana.

Igualmente, 1.642 cidadãos procuraram serviços de saúde por razões ligadas ao consumo de drogas.

O dado foi revelado na manhã de hoje (20), em Maputo, pelo Secretário de Estado na mesma urbe, Vicente Joaquim, durante o Fórum Multissectorial de Coordenação contra o Consumo de Álcool e Drogas nas Escolas da capital moçambicana, evento que decorreu sob o lema ‘‘Os transtornos mentais pelo uso da droga são tratáveis, evite o estigma’’.

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Joaquim argumentou que com base na cifra deve-se buscar formas de recuperar e reinserir os consumidores de substâncias psicotrópicas na sociedade.

“Pelos números aqui apresentados, podemos concluir que temos ainda enormes desafios pela frente, precisamos criar uma sociedade que ofereça oportunidades de recuperação e reinserção para aqueles que lutam contra a dependência”, disse.

Acrescentou que “isso só é possível prevenindo e travando o registo de novos casos. Também precisamos de reforçar o acesso a serviços de tratamento adequados, garantir a reinserção social e profissional dessas pessoas, e combater a discriminação em todas as suas formas.”

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Disse que a este propósito é necessário o uso de uma abordagem baseada nos direitos humanos, solidariedade e respeito à dignidade de cada indivíduo.

A fonte anotou que o consumo de entorpecentes contribui grandemente para a criminalidade e a cidade de Maputo não é isenta do fenómeno.

“O fenómeno de uso de drogas tem tido, em todo o país, um impacto negativo na vida das pessoas que as consomem e a cidade de Maputo não está isenta dessa realidade. As drogas interferem na elaboração do juízo de valores, tornando os indivíduos que as consomem mais vulneráveis a situações de risco, como a violência sexual, gravidez indesejada, e contaminação por doenças sexualmente transmissíveis”, argumentou.

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Disse que o aumento do consumo de drogas na camada jovem está ligado a factores como a circulação e consumo de álcool em larga escala, falta de diálogo e comunicação entre os pais e os filhos, facto que condiciona o crescimento significativo da violência urbana e da criminalidade.

Exortou a sociedade a “incentivar práticas saudáveis, pois ao fazer isso estaremos a fortalecer a protecção das nossas crianças contra as drogas, e contribuir para uma sociedade mais saudável e responsável”.

“Disponibilizemos os nossos esforços na promoção de um estilo de vida saudável e feliz e na promoção do bem-estar físico e mental”, apelou.

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AIM

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