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MATUTUÍNE: Incêndios florestais continuam a perigar vegetação e fauna

Uma vaga de queimadas descontroladas, na sua maioria provocada pela acção humana, continua a perigar a vegetação e fauna no distrito de Matutuíne, sul de Moçambique.

Só no primeiro semestre deste ano, cerca de 1200 hectares de floresta arderam no distrito com risco de o fogo continuar a progredir se não forem tomadas medidas contrárias.

O fenómeno tem ganhado contornos alarmantes nos últimos dias e as autoridades prometem tomar medidas para controlar a situação e evitar consequências mais drásticas a médio e longo prazos.

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O Chefe do Posto Administrativo de Zitundo, em Matutuíne, uma das áreas mais fustigadas pelas queimadas descontroladas, confirmou a ocorrência do fenómeno.

O distrito alberga uma área de conservação, o Parque Nacional de Maputo que tem registado investimentos ao ponto de ser promovido a Parque.

Antes, a mesma área era Reserva de Maputo.

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“As queimadas descontroladas são uma preocupação nossa como Governo distrital e estamos dia-a-dia a trabalhar na actualização de informação sobre o fenómeno para chamar atenção às comunidades. Vários hectares de campos livres estão a queimar o que periga o ambiente e as próprias comunidades”, disse Euclides Zavala, entrevistado pela reportagem da AIM.

Com o alastramento progressivo das queimadas em vários pontos de Matutuíne também cresce o risco do fogo atingir as residências das comunidades, para além do empobrecimento do solo nos campos agrícolas, afectando o ecossistema.

Para melhor disseminação da informação de controlo às queimadas descontroladas, as autoridades locais tem privilegiado reuniões populares, palestras nas igrejas, e encontros com líderes comunitários, entre outras estruturas apontadas como chaves no processo de educação das comunidades.

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De acordo com a fonte, ouvido as autoridades comunitárias tradicionais locais, as razões para as queimadas no distrito estão ligadas a actividade de pastagem, em que os pastores de gado optam pela queimada na expectativa de regenerar o pasto num Posto Administrativo com cerca de 70 mil cabeças de gado.

Aponta-se igualmente a produção de bebida tradicional na base das palmeiras, em que os produtores, no processo de extracção, provocam queimadas. A prática é reiterada nas comunidades locais.

No capítulo de conflito homem-fauna bravia, o Posto Administrativo de Zitundo regista uma ligeira redução do fenómeno, embora se reconheça que prevalecem desafios, tendo em conta a circulação frequente de animais bravios em locais habitados.

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“Esses animais abandonam os seus habitats naturais e apoquentam as comunidades destruindo suas machambas, entre outros males”, referiu.

A fonte da AIM assegurou que o governo locar tem endurecido acções de controlo para estancar construções ao longo da linha da costa que é considerada espaço importante de protecção ambiental.

O distrito de Matutuíne também alberga uma reserva marinha e praias de atracção internacional.

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(AIM)

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