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Moçambique e Gana condenam golpes de estado em África

O Presidente da República, Filipe Nyusi, e o seu homólogo ganês, Nana Akufo-Addo, que quinta-feira iniciou uma visita de três dias a Moçambique, manifestaram o seu repúdio contra os sucessivos golpes de Estado nos últimos meses, a maior parte dos quais ocorridos na região da África Ocidental.

Ambos são unânimes em afirmar que os golpes não são a solução mais correcta para os problemas de desenvolvimento de África.

Segundo o estadista moçambicano, erros serão sempre cometidos, por isso é necessário identificar a melhor forma de resolver pacificamente os problemas que poderão eventualmente existir.

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“Não acredito que não haja nada a falhar nos países asiáticos, não acredito que não haja nada a falhar nos países europeus, como também nos países da América do norte, centro e sul, mas isso nunca ditou golpes. Haverá sempre falhas”, disse Nyusi em conferência de Imprensa conjunta havida hoje (01) em Maputo, minutos após o término das conversações entre as delegações de ambos os países, que tiveram lugar na Presidência da República.

Segundo Nyusi urge investigar as razões que levam os golpes de estado a estarem concentrados de numa única região e evitar tirar conclusões precipitadas.

Explicou que problemas afectam todos os países do mundo inteiro, mas isso não constitui causa para a ocorrência de golpes de estado.

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O Chefe de Estado ganês, corrobora com Nyusi e defende melhores formas de governo sem “intervenção militar”.

“Golpe de Estado não é a solução para os problemas do nosso continente. Haja o que houver, temos que encontrar as melhores formas de nos governarmos que não seja através de intervenção militar”, disse Akufo-Addo.

Referiu que em mais de 50 anos da sua independência em momento algum os ganenses tiveram de ser informados que os golpes de estado não são a solução para os seus problemas. Por isso, defende “uma cultura e uma política robusta”, para as nações africanas.

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“Sempre haverá problemas”, apontou.

Na ocasião ambos estadistas exortaram os profissionais da comunicação social a ajudar o continente difundindo uma cultura que constitua barreira para este tipo de intervenções.

Refira-se que na última quarta-feira, um grupo de militares anunciou a tomada de poder no Gabão, após Ali Bongo ser declarado vencedor nas eleições presidenciais e legislativas de 26 de Agosto.  

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Desde 2020, os golpes de estado afectaram o Gabão, Níger, Mali, Guiné, Burkina Faso e Sudão, a maioria na região da África Ocidental.

(AIM)

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