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Moçambique tem 45 milhões de créditos de carbono para negociação

Governo moçambicano, através da ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, revelou esta segunda-feira, 11 de Setembro, que o País detém cerca de 45 milhões de créditos de carbono prontos para serem negociados.

Falando durante a reunião de preparação para a COP28, a governante assegurou que “o levantamento feito pelas nossas equipas mostra que temos cerca de 45 milhões de créditos de carbono disponíveis para serem negociados com todos os interessados para complementar a agenda de comercialização do produto”.

Maibaze explicou que para explorar o potencial do mercado de carbono, Moçambique “tornou-se membro da Iniciativa Africana dos Mercados de Carbono e iniciou a elaboração de um Plano de Activação do Mercado de Carbono, com um grupo de trabalho a dar prioridade à produção de um quadro regulamentar abrangente e propício”.

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Da regulação, segundo a ministra, advirão, entre outras vantagens, a participação do País nos mercados internacionais de carbono e projectos que irão beneficiar as comunidades locais.

Segundo Ivete Maibaze, o País pode, igualmente, “posicionar-se como um actor relevante no mundo, com possibilidades de aumento dos sumidouros de carbono, através de uma agricultura climaticamente inteligente, da preservação florestal, do reflorestamento e da economia azul”.

Moçambique adoptou, em 2018, uma regulamentação nacional para projectos de redução de emissões do desmatamento, degradação florestal e aumento das reservas de carbono (REDD+), um mecanismo que reconhece o papel das florestas na mitigação do efeito das mudanças climáticas, bem como a necessidade de compensar os países que contribuem para o efeito, através de medidas que promovam a conservação florestal.

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