O Presidente da República, Filipe Nyusi, inaugurou, na manhã de hoje, oito quilómetros da Estrada Nacional 101, que liga a vila da Macia e cidade de Chókwé, e os troços Praia do Bilene – Macia e Chókwé – Macarretane, na província de Gaza.
Na ocasião Nyusi apelou aos automobilistas e à população a respeitarem as regras de trânsito de modo a evitar danos humanos e materiais decorrentes de acidentes de viação.
“O apelo que fazemos aos automobilistas é de conduzirem com cautela, respeitar as regras de trânsito e segurança para evitarmos sangue nas nossas estradas. Exortamos também à população para respeitar as regras e travessia e a colaborar para travarmos a vandalização dos sinais de transito”, apelou.
“O Governo está preocupado com o nível de acidentes que muitas vezes ceifam vidas humanas, e a vossa província não está atrás. Mudem o vocabulário, ou as narrativas para apontarem o problemas. Não podemos continuar a fazer estradas para morrer… [mas também], não podemos ter todas as estradas com lombas”, disse Nyusi, na vila de Chihaquelane, no distrito de Chókwé.
“Os nosso irmãos que trabalham na África do Sul é que fazem menos acidentes aqui, porque estão a ganhar uma cultura de cuidado. E se fazem acidentes, muitas vezes são batidos. Nós já libertámos o país e não há pressa. Como é que você vai comer a independência assim, a correr” questionou o PR depois de aludir a inexistência de lombas em algumas estradas sul-africanas.
As estradas hoje inauguradas têm portagens sob gestão da Rede Viária de Moçambique (Revimo), a mesma que edificou quatro portagens na Estrada Circular de Maputo.
De acordo com a Rádio Moçambique, a REVIMO desembolsou 2,6 mil milhões de meticais na reabilitação dos mesmos.
Por outro lado, o PR notou que a estrada vai dinamizar a economia e baratear os custos sobre os produtos, muitas vezes elevado por conta da condição da via.
“Esta estrada facilitará a ligação entre os centros de produção com os mercados, O distrito de Chókwé, que é potencial produto de culturas diversas, vai pode escoar esses produtos para os mercados internos e externos. As perdas de produção irão reduzir e tornar esses produtos mais competitivos no mercado, em quantidade, qualidade, preço, entre outros”, referiu.