Encontra-se detido desde a semana finda, nas celas do Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Balama, na província de Cabo Delgado, um suposto terrorista, com aproximadamente 30 anos de idade, natural de Angoche, na província de Nampula.
Segundo relatos das proximidades, o terrorista em questão foi detido na aldeia de Nacaca, situada a apenas 4 quilómetros da residência oficial do Administrador de Balama. Fontes policiais revelaram que o indivíduo transportava consigo um emblema do Estado Islâmico e um texto adornado num lenço, além de uma tatuagem com o símbolo do ISIS numa determinada parte do seu corpo.
Como parte das suas investigações, as autoridades policiais descobriram que o suposto terrorista estava na aldeia de Nacaca à procura de um parceiro para casar. No entanto, a sua tentativa de cumprir este desejo não teve sucesso, pois a população local prontamente o denunciou depois de ele ter fugido da floresta.
Em consequência das complicações jurídicas e da complexidade dos casos que envolvem terrorismo, foi decidido que o caso será transferido para o Estabelecimento de Segurança Máxima a nível provincial, para prosseguir com as diligências seguintes. Infelizmente, a “Integridade” não conseguiu obter qualquer resposta oficial das autoridades administrativas ou judiciais, muito menos uma investigação criminal.
Durante as cerimónias centrais dos acordos de Lusaka, no dia 7 de Setembro, em Inhambane, o Presidente da República, Filipe Nyusi, enfatizou a sua mensagem de perdão aos terroristas que optam por se render às autoridades. Afirmou que o povo moçambicano não tem uma “cultura do ódio”.